sábado, 5 de outubro de 2013

Pesquisador israelense estuda cura para doenças autoimunes

   Cerca de quatro milhões de americanos sofrem com a psoríase, uma doença de pele crônica autoimune que ocasiona crostas branco-prateadas inflamadas. Não há cura, mas os pesquisadores israelenses creem que possam estar a caminho da formulação de uma droga experimental inovadora que poderia, pelo menos, controlar a doença. Conforme descrito no periódico “Chemistry and Biology”, pela equipe da Universidade Ben-Gurion do Negev, o estudo de dois anos e meio, realizado em colaboração com a Teva Pharmaceutical Industries de Israel, provou que inibir a proteína do sistema imunológico Interleukin 17 foi altamente efetivo na eliminação da psoríase humana aguda introduzida em ratos. Experimentos em humanos ainda não foram feitos. O cientista Amir Aharoni explica: “Estamos agora trabalhando em duas direções: encontrar um parceiro adequado para pesquisa e utilizar uma abordagem semelhante para focar em outras doenças”, afirma. “Uma vez que a evolução direcionada pode ser aplicada a outros receptores envolvidos em doenças autoimunes e ao câncer, creio que estamos começando a desvendar o potencial dessa abordagem”. Em 2009, o mercado global, apenas para terapias de psoríase, estava avaliado em US$ 3,5 bilhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário