domingo, 10 de março de 2013

Incorporadoras investem em preço mini do condomínio


                                                                   Edifício Euro Working Concept visto do alto


             A partir de março, aumento de salário de porteiros, profissionais de segurança e limpeza gera majoração da despesa fixa dos usuários. Mercado imobiliário investe em medidas para diminuir a despesa. O aumento do salário mínimo em 9% no mês de janeiro de 2013 serve de referência para todas categorias trabalhistas e reflete na economia de forma muito impactante, seja no aumento dos alimentos, gasolina ou serviços. A Taxa de condomínio entra nessa conta e também sofre impactos com reajuste do salário de porteiros, zeladores e seguranças que também possuem janeiro como data base para o reajuste salarial. O acordo encerrou em fevereiro e aumento da classe chegou a quase 30% em média. Vigilantes 26,20% mais 17% de periculosidade e pessoal de limpeza e porteiro 19,126%.  Síndico e empresas especializadas nesses segmentos precisam “rebolar” para dar conta dessas despesas.
           O empresário e administrador de condomínios, Daniel Barcelos, explica que esse ano o aumento foi muito grande e que o impacto no valor da mensalidade deverá ser  “forte”, mas comemora também a evolução da indústria, que em paralelo, vem investindo em soluções que impactam na redução dessa despesa. No Euro Working Concept, da FR Incorporadora, administrado por ele, por exemplo, três salas e um auditório geram rendimentos para a redução do condomínio. 
           Somado à renda gerada também pela cobrança do estacionamento, cerca de 250 vagas, das mais 300 do empreendimento, a economia chega a quase 17%. “É importante ressaltar que o Euro é um prédio novo, com menos de dois anos de entrega e ainda não está sendo usado em sua totalidade. A tendência é que esse percentual aumente na medida em que mais locadores usufruam da estrutura disponível”, diz ele ao ressaltar que toda esta renda é reinvestida no próprio condomínio.

                                Perspectiva do espaço destinado a um café que será entregue ao condomínio. 
                                                       Renda será revertida em redução de custo.


          Além dessas medidas que  visam renda, o Euro Working Concept foi totalmente planejado para minimizar custos por meio de medidas de sustentabilidade.  O prédio é voltado para leste/sul, o que significa menos exposição ao sol, propiciando economia de energia com a redução da utilização do ar condicionado. O condomínio também utiliza de forma inteligente a energia solar, iluminando escadas de incêndio e estacionamento.  Além disso, sensores de presença, elevadores inteligentes e automatização da jardinagem reduzem em até 30% o valor da conta de luz. Daniel explica que essas são teoricamente medidas simples implantadas pela construtora que geram uma importante economia no futuro. “A automatização da jardinagem, por exemplo, o investimento se paga em seis meses e não precisamos ter um funcionário só para fazer isso, e todos sabemos que o gasto com funcionários vai além do custo com salário”, diz.
            Entre as inovações do Euro, a incoporadora previu ainda, a implantação do serviço de lavagem a seco de veículos. O aluguel desse espaço também será revertido para a redução do preço do condomínio além de oferecer comodidade ao usuário. 

                                                João Gabriel em frente a maquete do Buena Vista Off Design



Tendência
             O Buena Vista Off Desing, projeto da City Soluções Urbanas lançado na Avenida T-4, também foi elaborado já pensando nas despesas contínuas da taxa de condomínio. Para reduzir esse custo, cinco salas de reunião e um auditório será entregue pela construtora ao condomínio. A ideia é que a renda gerada com aluguel retorne para a administração do prédio e reduza em até 10% a taxa para os empresários usuários. 
Além das salas de reunião e do auditório, a renda do estacionamento também será voltada para impactar na redução do valor do condomínio. Um café será entregue ao condomínio para que administração usufrua de sua renda. “Há empreendimentos que vendem este espaço, nós escolhemos deixá-lo para o condomínio. O sindico pode optar por terceirizar ou até mesmo administrar o comércio”, explica João Gabriel Tomé diretor da construtora.  O objetivo da incorporadora em implantar estas medidas, segundo o empresário, é o princípio de valorização do usuário, do consumidor final.  “Foi nele quem pensamos na hora de projetar, pois nosso o objetivo não é apenas construir e vender o imóvel, mas sim atender as necessidades de quem vai usufruir dele. Isto faz o imóvel uma escolha eficiente tanto para uso quanto para investimento”, avalia João Gabriel. 
         Ele acrescenta que o empreendimento foi planejado nos pequenos detalhes, o que acaba fazendo grande diferença no dia a dia corporativo. Um exemplo será o espaço administrativo em medidas suficientes para abrigar a estrutura necessária para a boa gestão  dos serviços. No ato da entrega, a empresa contratada para administrar o condomínio receberá um treinamento especial para gerir esses espaços e tirar o maior aproveitamento da capacidade de negócio deles. 

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