sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Alto Horizonte lidera as exportações goianas



   Pelo terceiro ano consecutivo, Alto Horizonte manteve-se à frente dos municípios goianos que mais exportam. No ano passado, o município do norte goiano liderou o ranking graças a sua produção mineral do sulfeto de cobre. O produto é explorado e produzido pela Mineradora Maracá pertencente ao grupo da multinacional Yamana Gold, que o vendeu para a Índia, Espanha, México, Suécia, Finlândia e Alemanha.
    Luziânia continua sendo o segundo maior vendedor de produtos goianos para o mercado externo. A soja e seus derivados como o óleo, milho em grãos e conservas de milho doce, algodão, preparados de tomate e outros ácidos graxos foram os responsáveis pela performance do município. Os principais países compradores desses produtos foram a China, Irã, Japão, Coreia do Sul e Espanha. Os mercados da China, Holanda, Coreia do Sul, Taiwan (Formosa) e Japão garantiram a Rio Verde a terceira colocação nas exportações goianas. Eles compraram, principalmente, a soja e seus derivados e o milho, que representaram a quase totalidade das vendas. Completam a lista dos maiores exportadores, pela ordem, Barro Alto, Itumbiara, Quirinópolis, Anápolis, Palmeiras de Goiás, Mozarlândia, Goiânia e Ouvidor. Barro alto produz e exporta o mineral ferro-níquel, com grande utilidade na fabricação de aço. Os maiores compradores foram, pela ordem, a China, Holanda, Finlândia, Reino Unido, Estados Unidos Suécia.
    Na região sul, destacaram-se as cidades de Itumbiara e Quirinópolis. Entre os produtos exportados por Itumbiara, o principal foi o couro bovino que abasteceu os mercados da China, Estados Unidos, Holanda, Alemanha e Itália. Já Quirinópolis aparece no ranking devido ao grande volume de açúcar negociado com a China, Egito, Marrocos, França e Argélia. As exportações de carne bovina colocaram Goiânia, Palmeiras de Goiás e Mozarlândia no grupo dos maiores municípios goianos exportadores no ano passado. Os produtos dos municípios foram enviados principalmente para a Rússia, Chile, Itália, Venezuela, Hong Kong, Irã e China.
    Anápolis, responsável praticamente pela metade das importações goianas do ano passado (US$ 2,249 bilhões), aparece na sétima posição no ranking das exportações. Os derivados da soja representaram a quase totalidade dos negócios. Por fim, Ouvidor, localizado no sudeste goiano, que produz ferronióbio e exporta para China, Holanda, Estados Unidos, Coreia do Sul, Índia e Japão. Segundo o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, o resultado da balança comercial goiana por município demonstra a vocação de cada região do Estado. “Cada região desenvolve a sua economia de acordo com as riquezas que lhes são peculiares. Diante disso, produzem com qualidade e conseguem ser competitivos inclusive no mercado internacional”. Segundo ele, o governo de Goiás desenvolve, incansavelmente, ações que identificam e apoiam essas características que tem feito de Goiás o líder das estatísticas nacionais quando se fala em produção.
Foto: Jayr Inácio

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